Entrevista realizada com o representante do Movimento dos Usuários de Bicicleta de Pelotas (MUBPel), Hector Horacio Severi Cardoso, por e-mail.
01) Qual a diferença entre ciclovia e ciclofaixa?
Ciclovias: Espaços destinados ao trânsito de bicicletas. Há trechos exclusivos para bicicletas e outros compartilhados com pedestres. Ciclofaixas: São faixas pintadas nas vias comuns com trânsito exclusivo para bicicletas, mas sem separação física (a rua fica mais estreita).
02) O fato de Pelotas não ter sido uma cidade projetada pode ser o motivo de não termos mais ciclovias? Qual o perfil das pessoas que utilizam essas vias na nossa cidade?
Há 200 anos nem bicicletas existiam. A cidade foi crescendo de forma “desordenada” com planejamento característico de cada época ou circunstâncias. Os tempos modernos são outros, onde se preza pela proteção do meio ambiente e respeito à vida com tudo o que isso implica. Porém, não há ainda nesta cidade, por parte do poder público e nem pela população a percepção do quanto se “ganha” com a mudança de perspectiva. Na sua grande maioria são trabalhadores de diversas áreas, principalmente da construção civil, mas também há professores, estudantes, comerciantes, etc. Calcula-se que sejam mais de 25 mil ciclistas trabalhadores, ou seja, que usam a bicicleta no dia-a-dia como modo de transporte e a tendência é que aumente cada vez mais.
03) Como as mídias sociais tem apoiado o Movimento? O Twitter não foi cogitado como uma ferramenta para agregar valor e pessoas? E o blog horaciobicicletada.blogspot.com não deu certo?
Acredito que nos dias de hoje (velocidade da vida moderna) fica difícil ter um Twitter para isto ou outros assuntos SEPARADAMENTE, principalmente quando há poucas pessoas efetivamente atuantes que possam vir a se encarregar disto. Por isso, utilizo o meu Twitter para comentar, informar sobre os assuntos inerentes aos assuntos ciclistas, políticas de trânsito e ciclistas. Meu blog específico para isto foi “transferido” para o site pinhalivre.org que há mais de 8 anos “congrega” nossas ações e informações.
04) Como é a política de educação do Movimento para motoristas e ciclistas que não respeitam as leis de trânsito? Frente a estacionamentos indevidos na ciclovia da rua Andrade Neves, por exemplo, como os agentes de trânsito tem colaborado com o Movimento?
Nas nossas conversas, site, bicicletadas tentamos levar essa mensagem de respeito ao código de trânsito e a dar sempre o exemplo, respeitar para ser respeitado em defesa da vida. Há uma total falta de respeito, pois os clientes de certo estabelecimento de fronte à Panambra estacionam seus carros antes do horário permitido, meia hora, e até mais de hora.
05) Alguns estudantes fazem da bicicleta um meio de transporte até suas respectivas faculdades. No entanto, não temos nenhuma ligação de ciclovias entre a Andrade Neves e as zonas das universidades. Existe alguma iniciativa do Movimento para solucionar esse problema?
Estamos trabalhando para isso, porém ainda falta vontade política, coragem pra mudar, para que esta quebra de paradigma aconteça.
06) Qual a opinião dos usuários de bicicleta com relação a segurança da futura ciclovia na Av. Ferreira Vianna?
Quando tivermos uma ciclovia ou ciclofaixa lá te comento. Até lá vamos reivindicar e exigir condições mínimas de segurança e trafegabilidade. Por enquanto circular de bicicleta lá está tão perigoso quanto de carro pelo estreitamento da via, porém com a diferença de que o ciclista é o ente mais fraco do trânsito depois do pedestre.
Ciclovias: Espaços destinados ao trânsito de bicicletas. Há trechos exclusivos para bicicletas e outros compartilhados com pedestres. Ciclofaixas: São faixas pintadas nas vias comuns com trânsito exclusivo para bicicletas, mas sem separação física (a rua fica mais estreita).
02) O fato de Pelotas não ter sido uma cidade projetada pode ser o motivo de não termos mais ciclovias? Qual o perfil das pessoas que utilizam essas vias na nossa cidade?
Há 200 anos nem bicicletas existiam. A cidade foi crescendo de forma “desordenada” com planejamento característico de cada época ou circunstâncias. Os tempos modernos são outros, onde se preza pela proteção do meio ambiente e respeito à vida com tudo o que isso implica. Porém, não há ainda nesta cidade, por parte do poder público e nem pela população a percepção do quanto se “ganha” com a mudança de perspectiva. Na sua grande maioria são trabalhadores de diversas áreas, principalmente da construção civil, mas também há professores, estudantes, comerciantes, etc. Calcula-se que sejam mais de 25 mil ciclistas trabalhadores, ou seja, que usam a bicicleta no dia-a-dia como modo de transporte e a tendência é que aumente cada vez mais.
03) Como as mídias sociais tem apoiado o Movimento? O Twitter não foi cogitado como uma ferramenta para agregar valor e pessoas? E o blog horaciobicicletada.blogspot.com não deu certo?
Acredito que nos dias de hoje (velocidade da vida moderna) fica difícil ter um Twitter para isto ou outros assuntos SEPARADAMENTE, principalmente quando há poucas pessoas efetivamente atuantes que possam vir a se encarregar disto. Por isso, utilizo o meu Twitter para comentar, informar sobre os assuntos inerentes aos assuntos ciclistas, políticas de trânsito e ciclistas. Meu blog específico para isto foi “transferido” para o site pinhalivre.org que há mais de 8 anos “congrega” nossas ações e informações.
04) Como é a política de educação do Movimento para motoristas e ciclistas que não respeitam as leis de trânsito? Frente a estacionamentos indevidos na ciclovia da rua Andrade Neves, por exemplo, como os agentes de trânsito tem colaborado com o Movimento?
Nas nossas conversas, site, bicicletadas tentamos levar essa mensagem de respeito ao código de trânsito e a dar sempre o exemplo, respeitar para ser respeitado em defesa da vida. Há uma total falta de respeito, pois os clientes de certo estabelecimento de fronte à Panambra estacionam seus carros antes do horário permitido, meia hora, e até mais de hora.
05) Alguns estudantes fazem da bicicleta um meio de transporte até suas respectivas faculdades. No entanto, não temos nenhuma ligação de ciclovias entre a Andrade Neves e as zonas das universidades. Existe alguma iniciativa do Movimento para solucionar esse problema?
Estamos trabalhando para isso, porém ainda falta vontade política, coragem pra mudar, para que esta quebra de paradigma aconteça.
06) Qual a opinião dos usuários de bicicleta com relação a segurança da futura ciclovia na Av. Ferreira Vianna?
Quando tivermos uma ciclovia ou ciclofaixa lá te comento. Até lá vamos reivindicar e exigir condições mínimas de segurança e trafegabilidade. Por enquanto circular de bicicleta lá está tão perigoso quanto de carro pelo estreitamento da via, porém com a diferença de que o ciclista é o ente mais fraco do trânsito depois do pedestre.
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