A abertura da Bienal da Imagem na última quarta-feira contou com a apresentação do curta-metragem "Fritz e a Bienal".
A quinta edição da Bienal da Imagem contou com uma abertura inusitada. Depois de uma breve apresentação do que aconteceria nos três dias de mostra pelo coordenador, Michael Kerr, as luzes do Espaço Multiuso do Campus II da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) se apagaram. Dava-se início a exibição do curta-metragem “Fritz e a Bienal”.
O curta foi produzido integralmente por acadêmicos do sétimo semestre de Comunicação Social da UCPel com o objetivo de introduzir a história da Bienal no roteiro. Nos quase 13 minutos de apresentação, o curta-metragem contou a trajetória de um estudante de Jornalismo que enfrenta problemas para conseguir chegar à mostra, fazendo um contraponto com as decepções amorosas e celebrando a amizade.
Contando com nove personagens e mais alguns figurantes, o curta não teve um elenco escolhido e sim montado, reunindo aqueles comunicadores que realmente gostariam de fazer parte do projeto. O atuante, Sérgio Lemes, já havia participado de outro curta no semestre passado e por isso não achou difícil contracenar. “O único ponto complicado foi a orientação sexual do meu personagem, mas todo o pessoal levou na brincadeira, deixando um ambiente melhor, mais descontraído”, disse ele.
Entre cerca de 300 estudantes, os olhos atentos contrastavam com o sorriso e repentinas risadas. “Confesso que fui surpreendida com a apresentação, porque ao mesmo tempo que foi um curta feito para valer, ficou engraçado e os colegas tiveram um grande desempenho e uma ótima atuação. É uma história fictícia, mas a cara dos personagens, quem os conhece, sabe que não poderia ser diferente”, revelou a acadêmica de Jornalismo, Lúcia Soares.
O fim não poderia ser diferente. Os estudantes Fernando Bonow e Júlio Sanches interpretando, respectivamente, Fritz e Rúlio encontraram o caminho para chegar à Bienal da Imagem, encerrando o curta ao vivo no Espaço Multiuso.
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