domingo, 19 de junho de 2011

Abram as cortinas, o curta vai começar

A abertura da Bienal da Imagem na última quarta-feira contou com a apresentação do curta-metragem "Fritz e a Bienal".

A quinta edição da Bienal da Imagem contou com uma abertura inusitada. Depois de uma breve apresentação do que aconteceria nos três dias de mostra pelo coordenador, Michael Kerr, as luzes do Espaço Multiuso do Campus II da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) se apagaram. Dava-se início a exibição do curta-metragem “Fritz e a Bienal”.

O curta foi produzido integralmente por acadêmicos do sétimo semestre de Comunicação Social da UCPel com o objetivo de introduzir a história da Bienal no roteiro. Nos quase 13 minutos de apresentação, o curta-metragem contou a trajetória de um estudante de Jornalismo que enfrenta problemas para conseguir chegar à mostra, fazendo um contraponto com as decepções amorosas e celebrando a amizade.

Contando com nove personagens e mais alguns figurantes, o curta não teve um elenco escolhido e sim montado, reunindo aqueles comunicadores que realmente gostariam de fazer parte do projeto. O atuante, Sérgio Lemes, já havia participado de outro curta no semestre passado e por isso não achou difícil contracenar. “O único ponto complicado foi a orientação sexual do meu personagem, mas todo o pessoal levou na brincadeira, deixando um ambiente melhor, mais descontraído”, disse ele.

Entre cerca de 300 estudantes, os olhos atentos contrastavam com o sorriso e repentinas risadas. “Confesso que fui surpreendida com a apresentação, porque ao mesmo tempo que foi um curta feito para valer, ficou engraçado e os colegas tiveram um grande desempenho e uma ótima atuação. É uma história fictícia, mas a cara dos personagens, quem os conhece, sabe que não poderia ser diferente”, revelou a acadêmica de Jornalismo, Lúcia Soares.

O fim não poderia ser diferente. Os estudantes Fernando Bonow e Júlio Sanches interpretando, respectivamente, Fritz e Rúlio encontraram o caminho para chegar à Bienal da Imagem, encerrando o curta ao vivo no Espaço Multiuso.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Debater para rever

O workshop de Ética e Liberdade de Expressão nas Redes Sociais fez com que alguns comunicadores reavaliassem os seus comportamentos na mídia digital.

O Auditório do Campus II da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) recebeu, nesta terça-feira (07), alunos do curso de Comunicação Social da UCPel e UFPel para discutir a participação desses profissionais nas diversas redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut. Depois de quase duas horas de bate papo, a opinião foi unânime e alguns levaram a lição para casa. É preciso pensar no que se escreve.

A professora do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) e do curso de Comunicação Social da UCPel, Raquel Recuero, compôs a mesa e abriu o debate fazendo uma revelação. “Eu também aprendi levando na cabeça. Também já publiquei várias coisas e depois me arrependi. “, disse ela. De acordo com Recuero, é preciso existir uma educação dos profissionais para o convívio com essas redes de relacionamento.

No momento das perguntas, o vereador e estudante de Jornalismo, Ivan Duarte, confessou que já recebeu muitos conselhos de colegas. “No próprio Twitter as pessoas me falavam que eu precisava tomar cuidado com o que divulgava, principalmente por ser uma pessoa pública”, disse. Para Ivan, as redes sociais são ferramentas importantes, mas que estão prejudicando os profissionais da área de comunicação por serem mal utilizadas.

A mesma reflexão fez o estudante do sétimo semestre de Jornalismo, Maurício Martins. Ao chegar em casa, o repórter da TV UCPel postou no seu microblog a seguinte frase: “depois da palestra de hoje sobre liberdade de expressão nas redes sociais, vou até apagar uns twitts comprometedores.. hehehe”, afirmou ele. Para Maurício, algumas opiniões podem lhe atrapalhar futuramente e é preciso pensar duas vezes antes de expô-las.

O evento foi uma iniciativa da turma de Teoria da Comunicação II, embasado na reportagem divulgada no site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, onde comunicadores foram demitidos por causa de seus posicionamentos nas redes sociais. Participaram da mesa a professora Raquel Recuero; o proprietário da Rádio Tupanci ,Jorge Malhão; o locutor da Rádio Atlântida Pelotas, Márcio Mello; a publicitária e sócia da agência Incomum, Gisele Treptow; o advogado Marcus Cunha e o coordenador da Assessoria de Comunicação e Marketing da UCPel, Cleiton Decker.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Solta os cachorros

Comida saborosa e saudável é a oferta da Cooperativa Teia Ecológica.

Os pelotenses sabem o quão é difícil encontrar uma boa opção de restaurante vegetariano na cidade. A Cooperativa Teia Ecológica surgiu em 1997 com essa proposta: atender bem aqueles que buscam uma vida saudável ou, simplesmente, desprezam a presença da carne em suas refeições.

O buffet do "Teia" desmente o mito de que a comida natural não é gostosa e nem deixa o cliente satisfeito. Mesmo sem utilizar ingredientes artificiais e sem servir nenhum tipo de carne, o restaurante possui alguns pratos com marca registrada. É o caso da salada de croutons de pão integral, com alface, cenoura e uma espécie de molho branco ou iogurte – de sabor forte, mas bem equilibrado com os vegetais.

Nos pratos quentes, o arroz branco é substituído pelo arroz-cateto acompanhado por vegetais cozidos, como brócolis ou couve. Além de ser mais nutritiva, a mistura fica ainda mais saborosa. A proposta do nhoque também troca a batata pelo cará, uma espécie de tubérculo parecido ao inhame. Não dá para esquecer das tortinhas de couve com ovo e dos pastéis de cenoura com castanha, um acerto e tanto da casa.

Como acompanhamento, o suco de butiá assemelha-se a laranja pela suave acidez e no lugar do café, oferece-se o branchá (tipo de chá-verde torrado). E as “formiguinhas” de plantão também tem vez na Teia. O açúcar mascavo entra no lugar do refinado no doce de arroz com leite, que é complementado com o leite de vaca e o arroz-cateto.

O estilo do Teia é natural em tudo, até na decoração. Frutas e flores vivas enfeitam as mesas de madeira e transmitem o espírito rústico do local, localizado no casarão antigo no entorno da Praça Coronel Pedro Osório. O restaurante funciona de segunda a sábado, das 11h às 14:30h.

Já diria a apresentadora Ana Maria Braga: "solta os cachorros...huum, huum, huum!"