terça-feira, 31 de maio de 2011

O poder da imagem

Após sete anos, a Bienal da Imagem volta a fazer parte do Campus II da UCPel.

Mostras de fotografias, curtas, documentários e vídeos experimentais. Oficinas de foley, direção de arte, captação e edição de vídeo e fotografia. A quinta edição da Bienal da Imagem acontecerá de 15 a 17 de junho no Campus II da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e busca reunir estudantes, teóricos e profissionais da área da comunicação com a finalidade de debater sobre a imagem no mundo contemporâneo e também observar a construção e aplicação dela em termos visuais e conceituais em diferentes áreas.

Com edições entre os anos de 1998 e 2004, a Bienal da Imagem inovou em 2010 lançando o evento "Preliminares". “Como se tratava de um projeto grande, resolvemos reunir os alunos ano passado e fazer um pré-evento. A intenção era causar uma certa movimentação para divulgar e estimular todos a participarem”, explicou a professora Roberta Barros que, junto com o coordenador do curso de Publicidade e Propaganda, Michael Kerr, trabalha na organização da Bienal.

Depois de sete anos, a Bienal da Imagem surge em 2011 com uma novidade: o lançamento de uma revista sobre o evento. A ideia é das acadêmicas Taiane Volcan e Ana Paula Flores como uma proposta da cadeira de Projeto Experimental do sétimo semestre. "Pretendemos fazer o lançamento no primeiro dia do evento, trazendo um pouco do que vai rolar nesses três dias de Bienal", disse Volcan. Mostras de vídeos, cobertura online e apresentação de um curta produzido pelos alunos também prometem movimentar o Campus II.

Programação:
Palestras/Mesas Redondas:

Quarta - 15/06

Imagem e Telejornalismo
Artur Rocha - RBS TV
Marcus Reis - TV Record Porto Alegre

Quinta - 16/06

Imagem e Publicidade Audiovisual
Felipe Campal - Moviola
Deny - Boz
Alberto Alda - Moviola
André Barcellos - UCPel

Sexta - 17/06

Imagem digital no design e na arte contemporânea
Guilherme da Rosa - UFPel
Alberto Coelho - IFSul

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Uma democracia subjetiva

Governador Tarso Genro lança o Gabinete Digital, o dito portal da democracia em rede.

Com a proposta de oferecer canais permanentes de comunicação com a população e proporcionar que o cidadão se aproprie da democracia, o governo do Rio Grande do Sul lançou o Gabinete Digital. Mas a ideia não foi tão inovadora. De acordo com a revista Acesso Total, Tarso Genro se baseou nos modelos políticos da Alemanha e dos Estados Unidos já que os governantes Angela Merkel e Barack Obama usufruem de ferramentas de comunicação digital para manter contato com seus eleitores.

O lançamento da ferramenta não priorizou a potencialidade política da proposta, valorizando a superprodução com tom de festa. Mais de cem pessoas se reuniram no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini para o evento, como o ator José de Abreu, o jornalista Paulo Henrique Amorim, o poeta Fabrício Carpinejar e Marcelo Branco, militante do movimento pelo software livre. Com isso, o momento da última terça-feira (24) deixou de somar para o sucesso do Gabinete, que terá que se justificar dia após dia.

Feito com Software Livre e licença Creative Commons, o site reúne ferramentas com finalidades nem tão democráticas. No Governador Responde, qualquer pessoa pode enviar uma pergunta, mas somente a mais votada do mês será respondida pelo governador através de um vídeo. Leia bem. Apenas uma pergunta terá resposta no "grande" período de 30 dias. Em o Governo Escuta são realizadas mesas redondas para debater diversos temas com transmissão pela internet e espaço para a interação dos internautas. Na Agenda Colaborativa, a população pode sugerir pautas para discutir com o governador na sua cidade. Vale ressaltar que a inclusão digital ainda não chegou no Rio Grande do Sul, ou seja, nem toda a população tem acesso à rede para participar dessas ferramentas.

Conforme o jornalista Alexandre Haubrich, que estava presente no lançamento do Gabinete Digital e reconhece a importância do portal, esses mecanismos precisam ser aprofundados e comprados por toda a sociedade para terem sucesso. "Isso só pode acontecer a partir de muitos outros fatores circulares, como a democratização radical da mídia, uma reforma política ampla, reforma urbana e muitos outros itens que ainda estão muito longe de serem alcançados. Chegar a um sistema democrático implica mudanças estruturais profundas, e não é o Gabinete Digital que vai fazer isso", disse.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Lindsay Lohan e seus conflitos em versão HQ


Da vida real para a história em quadrinhos, Lindsay Lohan é destacada como uma celebridade desequilibrada.

Por Yéssica Lopes editado por Ana Paula Kringel


A vida conturbada, envolvendo drogas e prisões, da atriz e cantora Lindsay Lohan ganhará uma versão em história em quadrinhos, em setembro deste ano.

De acordo com o site Radar Online, o gibi terá 32 páginas de confusões da garota sob a autoria de Marc Shapiro. "Lindsay é tanto vítima dessa cultura de consumo da vida de celebridades quanto uma perpetuadora de más decisões e falta de auto-controle. Esta edição pode ser vista como uma tragédia que ainda não terminou e cujo último capítulo ainda será escrito”, comenta o autor.

Ainda segundo o autor, a história mostra a incapacidade da estrela de endireitar sua vida. Infamous: Lindsay Lohan será produzido pela Bluewater Productions, editora especializada em quadrinhos biográficos sobre celebridades e políticos. Charlie Sheen, ator recém-demitido de Two And a Half Men, também terá uma edição publica em junho.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Lindsay Lohan versão HQ


Por Yéssica Lopes

A vida conturbada, envolvendo drogas e prisões, da atriz e cantora Lindsay Lohan ganhará uma versão em história em quadrinhos, em setembro deste ano.


De acordo com o site Radar Online, o gibi terá 32 páginas de confusões da garota sob a autoria de Marc Shapiro. "Lindsay é tanto vítima dessa cultura de consumo da vida de celebridades quanto uma perpetuadora de más decisões e falta de auto-controle. Esta edição pode ser vista como uma tragédia que ainda não terminou e cujo último capítulo ainda será escrito”, comenta o autor.

Ainda segundo o autor, a história mostra a incapacidade da estrela de endireitar sua vida. Infamous: Lindsay Lohan será produzido pela Bluewater Productions, editora especializada em quadrinhos biográficos sobre celebridades e políticos. Charlie Sheen, ator recém-demitido de Two And a Half Men, também terá uma edição publica em junho.

CORREÇÕES: ausência de linha de apoio, título criativo e link na imagem.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O pop retratado nas histórias em quadrinhos


Cantora Britney Spears vira personagem da série “Fame”.

Turma da Mônica, Homem Aranha, Mickey, X-Men. Quem nunca ouviu falar desses personagens? Todos se originaram das histórias em quadrinhos e disputam a atenção da garotada com celebridades, como os quadrinhos japoneses, conhecidos como Mangá, e o recente anúncio da cantora Britney Spears como personagem de gibi.


De acordo com a Wikipédia, as histórias em quadrinhos surgiram no Brasil no século XIX com um estilo de sátira através de charges ou caricaturas. O fator histórico dos gibis, porém, não impediu que muitas pessoas continuassem cultivando o hábito dessa leitura e procurando novidades nesse seguimento. É o caso da série de quadrinhos Fame, que já teve como temas a cantora Lady Gaga, Justin Bieber e agora aposta no estilo complicado da Britney Spears.


A fã assídua da cantora, Raquel Neutzling, acessa sites que falam sobre a Britney diariamente. Conforme ela, a ideia do gibi pode ser bem positiva dependendo de como a série for aborda-la, já que muitas pessoas veem a cantora como “uma louca drogada”. “Se a história em quadrinhos for abordar por outro ângulo a crime pessoal da Britney, pode vir ser bem esclarecedora.”, disse. Lançada nessa quarta-feira (11) nos Estados Unidos, a
Fame: Britney Spears conta em 32 páginas e ficará disponível em lojas online, como a Amazon.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Para quem ouviu ou leu

Tanto quem estava presente como quem acompanhou pela transmissão online elogiou as palavras do editor-chefe da ZH, Altair Nobre.

O Auditório Dom Antônio Zaterra, na Universidade Católica de Pelotas (UCPel), foi palco para a palestra do editor-chefe do jornal Zero Hora (ZH), Altair Nobre, na noite dessa quinta-feira (05). Além dos estudantes da instituição, também acompanharam o bate papo os alunos de Jornalismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e quem estava conectado no Twitter, através da cobertura online. No fim da palestra, o discurso do jornalista foi elogiado tanto presencialmente como pela rede.


“Hoje não é uma palestra, é mais uma conversa”, disse Nobre. E foi assim que o jornalista abriu a série de troca de ideias da noite e conquistou o público no evento promovido em comemoração aos 47 anos do jornal. A estudante do 7º semestre de Jornalismo da UCPel, Lúcia Soares, estava em casa com os olhos atentos no Twitter e salientou a instantaneidade da transmissão. “Mesmo não estando presente no evento, pude imaginar os fatos e as falas”, disse. A irrelevância da não obrigatoriedade do diploma citada pelo jornalista também foi enfatizado por ela.


Os alunos da UFPel também aprovaram a oportunidade. Convidado pela Zero Hora, o coordenador do curso de Jornalismo, Ricardo Zimmermann, ressaltou a integração das instituições como um ponto positivo. “Mesmo sendo dois cursos com identidades diferentes, nós estamos em fase de construção e a UCPel já está consolidada. A palestra foi produtiva”, disse ele. Da mesma opinião compartilhou o aluno do 1º semestre de Jornalismo da UFPel, natural de Bauru/SP. “O evento foi muito bom. Pude conhecer mais o cenário jornalístico do Sul e a massificação do Grupo RBS”.

A receptividade da palestra pode ser compravada com o número de perguntas que o palestrante recebeu e principalmente, com as palmas expressivas no fim das quase duas horas e meia de bate papo.